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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Síndrome de Down

Uma das maiores aflições que envolve os pais de crianças com Síndrome de Down consiste no desenvolvimento do potencial cognitivo da criança, visto que esta síndrome traz como conseqüência uma deficiência intelectual. Em função disto, a entrada dos filhos na escola, tanto na educação infantil, quanto no ensino fundamental, representam momentos marcantes para os seus pais.
Estes dois momentos são distintos e geram ansiedades específicas. A entrada da criança na pré-escola suscita nos pais temores ligados a sua adaptação e proteção, visto que ela sairia do seu ambiente e teria que enfrentar a "vida como ela é" do lado de fora. Em contrapartida, sabemos que a entrada, da criança com Síndrome de Down, na educação infantil regular é muito positiva, principalmente quando a inclusão é bem feita, pois a sua socialização começa a se dar de maneira muito fluida. Por exemplo, ela terá que brigar pelos brinquedos e tentar se expressar, nas mesmas condições das crianças consideradas "normais" e isto ajuda muito no seu desenvolvimento, principalmente no que diz respeito a cognição, a linguagem, as habilidades motoras e a socialização. Acreditamos que colocar uma criança com Síndrome de Down em uma escola regular é dar-lhe a mesma chance que todas as crianças têm de desenvolver o seu potencial cognitivo e sócio-afetivo.
No entanto, quando o aluno com Síndrome de Down, sai do segmento da educação infantil e entra no ensino fundamental, começam a surgir novas questões que sensibilizam pais e educadores. Isto porque com o passar dos anos a deficiência intelectual fica mais evidente e, por mais estimulada que a criança tenha sido, ela irá enfrentar alguns obstáculos na fase do ensino formal, como, por exemplo, na alfabetização. O que acontece é que as funções cognitivas da pessoa com Síndrome de Down podem funcionar de maneira diferente, sua atenção, concentração e memória podem ter um outro timing das crianças consideradas "normais". Neste momento, muitos pais ficam em dúvida entre a escola de ensino regular e a escola especial. Consideramos importante também salientar que o nosso modelo de educação tem um padrão que não contribui muito para a inclusão. Com freqüência, percebemos boas experiências de inclusão em escolas consideradas "alternativas", são as escolas construtivistas, as montessorianas, e outras.
Se de um lado, a criança com a Síndrome de Down tem muito a ganhar em termos sócio-afetivos permanecendo no ensino regular, na maioria das vezes, estas escolas têm poucas alternativas para oferecer a estes alunos na apreensão dos conteúdos em sala de aula. Em contraste, as escolas especiais que, cada vez são mais escassas, colocam a criança em um ambiente muito protegido e algumas vezes segregador, no entanto, foca-se mais no seu aprendizado formal, usando as ferramentas adequadas para a sua aprendizagem. Então, por que lado optar?
Neste momento, a angústia costuma ser grande e costumamos dizer que infelizmente ou felizmente não há uma "receita de bolo" para estes casos. As crianças com Síndrome de Down, assim como outra criança qualquer, são muito diferentes entre si, tanto acerca da sua personalidade, quanto em relação aos diversos e variados interesses e habilidades.
Assim, os pais para escolherem o tipo de escola que vão colocar os filhos terão que pensar nas habilidades e interesses da criança, tendo coerência com as crenças e modelos familiares. Mas, não deveria ser assim com qualquer filho? Tem pais que optam por escolas mais rígidas, outros escolas religiosas, outros por escolas mais liberais e nós sabemos que estas escolhas são fortemente conectadas a visão de mundo dos próprios pais e aquilo que eles projetam para os seus filhos.
Há ainda algumas questões que norteiam esta discussão: a criança com Síndrome de Down deveria acompanhar a sua turma regular mesmo quando não apreende os conteúdos formais da mesma? Existe um benefício do entrosamento dentro de um grupo da mesma idade que pese mais do que o aprendizado em si, ou a criança deveria ficar em uma mesma série até apreender bem estes conteúdos? No segundo caso, o aprendizado formal é privilegiado sobre a experiência de vida do indivíduo em relação aos seus pares, visto que fatalmente ele ficaria em uma turma com crianças mais jovens em algum momento do aprendizado.
Uma dúvida mais recente que chega simultaneamente a novas experiências educativas em um âmbito internacional é se os pais devem contratar um mediador de ensino que permaneça com a criança em sala de aula, favorecendo a sua aprendizagem e orientando seus professores sobre a melhor forma de ensiná-lo.
A escolha deve ser dos pais. Algumas vezes, aconselhamos uma mescla destes modelos, por exemplo, se a criança ou adolescente vai a uma escola especial ele deveria ter algum espaço de convivência ou uma atividade paralela em algum grupo com atividades regulares como aulas de natação ou de educação musical. De outro lado, as crianças ou adolescentes com Síndrome de Down que freqüentam escolas regulares podem ter um acompanhamento psicopedagógico para ajudar na apreensão dos conteúdos escolares.
Quando os pais não conseguem escolher e sentem um peso muito grande sobre a sua responsabilidade, argumentando de forma legítima que não são especialistas em educação, eles devem buscar um profissional qualificado da área de psicologia ou pedagogia que os ajude a fazer esta opção de forma coerente com o seu modelo de família e levando em conta a singularidade do próprio filho. Pois, uma experiência exitosa para um amiguinho pode ser desastrosa para o seu próprio filho, visto que cada indivíduo com ou sem a Síndrome de Down é único.
Por fim, consideramos importante abordar a questão do preconceito, já que ainda hoje sabemos que com freqüência existe discriminação em relação ao aluno com necessidades educativas especiais, seja por parte direção da própria escola ou por parte dos pais das outras crianças consideradas "normais". Em primeiro lugar é importante citar que por lei as escolas devem receber as crianças com a Síndrome de Down sem nenhuma restrição. Mas será que todas elas estão prontas para receber um aluno "diferente"? Este ponto é muito delicado, mas costumamos orientar os pais a colocarem seus filhos em escolas que sintam que eles estão sendo bem recebidos, pois este ambiente de receptividade é fundamental para todos nós, principalmente naquilo que diz respeito a nossa aprendizagem. Outro ponto que constantemente apresentamos para pais e educadores é a defesa de um ambiente escolar inclusivo, pois só isso levará a uma sociedade inclusiva no futuro. A experiência de conviver com um amiguinho com a Síndrome de Down é riquíssima para qualquer criança ou adolescente. Assim, os "normais" aprendem na prática conceitos como diversidade, solidariedade, ética e respeito, e todos saem ganhando. Aconselhamos que as escolas que favoreçam a inclusão reúnam com freqüência os familiares, expliquem a sua filosofia e favoreçam a inclusão dos próprios pais das crianças com Síndrome de Down, afinal, muitas vezes, eles mesmos sentem-se discriminados pelas outras famílias.




Fernanda Travassos-Rodriguez
Psicóloga e terapeuta de família
Fonte: Sentidos

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Síndrome de Asperger

Com dificuldade de interagir, fazer amigos e tendência a se isolar, o aluno com síndrome de Asperger é um dos desafios para a educação inclusiva.
A doença é considerada um tipo leve de autismo que não afeta o desenvolvimento intelectual. É comum que os “aspies” – como são chamados – tenham inteligência acima da considerada “normal.”Especialistas defendem que as crianças que apresentam este tipo de síndrome podem - e devem - frequentar escolas regulares. “As pessoas aprendem de jeitos diferentes e a pluralidade faz com que a escola fique cada vez mais interessante. Ambientes homogêneos são desinteressantes”, diz Liliane Garcez, coordenadora do curso de pós-graduação inclusiva do Instituto Vera Cruz.

A animação “Mary e Max – Uma Amizade Diferente” mostra os problemas dos “aspies” trazendo personagem com Asperger. Na ficção, Mary, de 8 anos, uma menina gordinha e solitária, que mora na Austrália, torna-se amiga de Max, um homem de 44 anos, que tem síndrome de Asperger e vive em Nova York. Ambos têm dificuldade de fazer amigos e passam a trocar correspondências onde compartilham alegrias e decepções.
Diagnóstico: O primeiro obstáculo dessas famílias é acertar o diagnóstico. Muitas vezes percorrem verdadeiras maratonas em psicólogos, psiquiatras e neurologistas que chegam a confundir a síndrome com hiperatividade ou déficit de atenção.


Outra característica da síndrome é a fixação por interesses específicos, geralmente ligados ao campo das ciências, como biologia, corpo humano, astronomia ou dinossauros.Os “aspies” têm dificuldade de centrar o olhar em um determinado ponto e entender metáforas. Todas as expressões, para eles, têm sentido literal.A síndrome de Asperger é causada por alterações genéticas associadas a fatores hereditários. É mais comum em meninos e os indícios podem ser percebidos a partir dos 3 anos.



Fonte: G1



“Nenhum homem é uma ilha isolada em si mesmo. Todo o homem é um pedaço de continente, uma parte de terra firme” John Donne

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Motivação na Aprendizagem




Um bom didata, tem no seu ânimo, fonte de motivação para todos...Os professores estão sempre se perguntando sobre o que devem fazer para que os alunos realmente aprendam. Segundo o dicionário Silveira Bueno, motivação quer dizer exposição de motivos ou causas; animação; entusiasmo. Através dessas definições, pode-se constatar que estar motivado é estar animado, entusiasmado. Para isso, é necessário ter motivos para se chegar a esse estado.Qualquer coisa que se faça na vida, é necessário primeiro a vontade de realizá-la, senão nada acontece. Isso também ocorre na educação. Educação requer Ação e como resultado dessa ação, há o APRENDIZADO. Mas para que se realize a ação e esta resulte no aprendizado é necessário, inicialmente, que haja a VONTADE, nesse caso, a vontade de aprender. O professor deve descobrir estratégias, recursos para fazer com que o aluno queira aprender, em outras palavras, deve fornecer estímulos para que o aluno se sinta motivado a aprender. Como por exemplo:Dar tratamento igual a todos os alunos;Aproveitar as vivências que o aluno já tem e traz para a escola no momento de montar o currículo, incluir temas que tenham relação, isto é, estejam ligados à realidade do aluno, a sua história de vida, respeitando a sua vida social, familiar;Mostrar-se disponível para o aluno, ou seja, mostrar que ele pode contar sempre com o professor;Ser paciente e compreensivo com o aluno;Procurar elevar a auto-estima do aluno, respeitando-o e valorizando-o;Utilizar métodos e estratégias variadas e propostas de atividades desafiadoras;Mostrar-se aberto e afetivo para e com o aluno;“Acolher” realmente o aluno;Dar carinho e limites na medida certa e no momento adequado;Manter sempre um bom relacionamento com o aluno, e consequentemente, um clima de harmonia;Fazer de cada aula um momento de real reflexão;Ter expectativas positivas acerca do aluno;Saber ouvir o aluno;Não ridicularizá-lo jamais;Amar muito o que faz, a sua profissão de professor;Mostrar para o aluno que ele pode fazer a DIFERENÇA, isto é, que ele tem o seu lugar e o seu valor no mundo;Perceber que ele, o professor, pode fazer a DIFERENÇA, para o aluno;O professor deve ensinar o aluno a ser ético e crítico, mostrando a ele que a crítica é boa , desde que feita de maneira adequada e que a ética é fundamental em qualquer relacionamento humano, em qualquer ambiente: Familiar, Social, Escolar, entre outros.
E que possamos acolher nossos alunos com amor, e saber discernir as situações.....

Autora: Cássia Ravena Mulin de Assis Medel

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Ideias Para Trabalhar a Copa



Objetivo:

• Conhecer, valorizar e divulgar as diversas culturas.

• Identificar as danças, músicas, comidas, crenças e roupas tradicionais de cada país.

• Conhecer a história das copas.

• Identificar cada país e os dias que jogam.Formulação dos Problemas

• Onde será realizada a Copa do Mundo?

• O que podemos observar nos grupos?

• Quais são as comidas e danças típicas dos países participantes?

• Você conhece algum desses países?Tempo da Atividade: Depende do ritmo da turmaMaterial

• Material para fazer a viseira: cartolina, canetas, colas etc.

• Hino Nacional

Temas Transversais

Ética e cidadania: Envolver todo o conteúdo no tema PAZ, já que se fala em campeonato mundial, abordar a união dos povos pelo esporte, a necessidade de um trabalho coletivo bem planejado, o respeito entre os envolvidos e com as regras, bem como aceitação de que não se vence sempre... Que temos que aceitar a derrota e dela extrairmos novas estratégias.

Meio ambiente: Observar no meio ambiente as mudanças ocorridas em razão da Copa (pinturas, enfeites em geral) e analisar os aspectos positivos (torcida) e negativos (poluição visual, sujeira)Pluralidade cultural: Observar a língua falada em outros países e resgatar alguns usos e costumes de alguns países que nós, brasileiros, herdamos. As colônias brasileiras nos países que sediam a Copa e colônias destes países no Brasil.

Sensibilização: Mostrar fatos aos alunos, ler textos ou exibir vídeos sobre as Copas.

Biblioteca:

Leitura do texto: Jogo de bola (Cecília Meireles)Leituras sobre as copas (jornais, revistas, livros)Montar uma revistinha da copa com atividades desenvolvidas nas diversas disciplinas.Ed. Artística: Viseira da Copa / Bandeirinhas para enfeitar a escola / Desenhos livres sobre a Copa
Música: Rumo ao Penta (Pelé)

Ed. Física: Organizar um jogo de futebol / As regras do futebol e a função de cada jogador./ Tipo de roupa adequada para a prática do futebol (uniforme).

domingo, 13 de junho de 2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Estamos respeitando a infância de nossas crianças?

“A criança é o reflexo do que o adulto e a sociedade querem que ela seja, referindo a uma criança concreta que é construída socialmente” (RODRIGUES, 2001).Respeitar a infância é muito mais que respeitar as necessidades básicas da criança, é respeitar seu desenvolvimento psíquico, considerando cada fase em que se encontra.Diversas atitudes do adulto em relação à criança constituem formas de desrespeito a à infância, grande parte delas sem perceber, pois suas intenções são as melhores possíveis.Infelizmente algumas dessas atitudes podem acarretar grandes danos em seus filhos. às crianças. Por isso, os pais devem sempre procurar informações sobre como agir com seus filhos em cada fase de sua vida.Atitudes consideradas normais pela maioria das famílias podem prejudicar as crianças. Os pais estão passando pouco tempo – uma hora e meia a duas horas -diárias com seus filhos. , tanto o pai quanto a mãe passam apenas de uma hora e meia a duas horas diárias com seus filhos,Casos assim são cada vez mais comuns.Resultando , resultando em muitas crianças infelizes e inseguras.Muitos pais estimulam a precocidade nas crianças, incentivam o uso de brinquedos não indicados para sua idade; permitem que assistam a filmes e utilizem sites e jogos impróprios para sua faixa etária; também dão explicações e informações mais complexas do que ela espera e pode compreender; estimulam comportamentos precoces como o uso de maquiagem nas meninas; ou estimulam os meninos a brigar e a namorar. Resultando em O resultado são crianças agitadas, confusas e imaturas.O brincar é um direito que deve ser respeitado e propiciado, a convivência e as brincadeiras ao ar livre são fundamentais. A maioria dos pais, por comodidade, incentivam o lazer que agrada ao mundo adulto. Até mesmo as menores são incentivadas a assistir à televisão, jogar vídeo game ou acessar a internet, frequentar restaurantes e shoppings. Resultando em A consequência são crianças com pouca criatividade e imaginação, além de sedentárias e consumistas.Exige-se dos filhos uma agenda lotada de compromissos, ;acredita-se que, se ele ficar um período em casa, brincando, estará perdendo tempo. Assim acabam sobrecarregando-os com um grande número de atividades, para prepará-los para o futuro. Resultando , resultando em crianças ansiosas, sem tempo de viver a infância. As doenças do mundo adulto acometem as crianças, como depressão, síndrome do pânico, estresse.As experiências infantis relacionadas a brincadeiras e a fantasias são estruturantes e organizadoras da personalidade. A criança privada dessas experiências pode apresentar problemas psicológicos hoje e/ou futuramente.


Respeite a Infância!



Adriani Cunha/Psicóloga e psicopedagoga/Revista Educar

quarta-feira, 2 de junho de 2010