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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Síndrome de Down

Uma das maiores aflições que envolve os pais de crianças com Síndrome de Down consiste no desenvolvimento do potencial cognitivo da criança, visto que esta síndrome traz como conseqüência uma deficiência intelectual. Em função disto, a entrada dos filhos na escola, tanto na educação infantil, quanto no ensino fundamental, representam momentos marcantes para os seus pais.
Estes dois momentos são distintos e geram ansiedades específicas. A entrada da criança na pré-escola suscita nos pais temores ligados a sua adaptação e proteção, visto que ela sairia do seu ambiente e teria que enfrentar a "vida como ela é" do lado de fora. Em contrapartida, sabemos que a entrada, da criança com Síndrome de Down, na educação infantil regular é muito positiva, principalmente quando a inclusão é bem feita, pois a sua socialização começa a se dar de maneira muito fluida. Por exemplo, ela terá que brigar pelos brinquedos e tentar se expressar, nas mesmas condições das crianças consideradas "normais" e isto ajuda muito no seu desenvolvimento, principalmente no que diz respeito a cognição, a linguagem, as habilidades motoras e a socialização. Acreditamos que colocar uma criança com Síndrome de Down em uma escola regular é dar-lhe a mesma chance que todas as crianças têm de desenvolver o seu potencial cognitivo e sócio-afetivo.
No entanto, quando o aluno com Síndrome de Down, sai do segmento da educação infantil e entra no ensino fundamental, começam a surgir novas questões que sensibilizam pais e educadores. Isto porque com o passar dos anos a deficiência intelectual fica mais evidente e, por mais estimulada que a criança tenha sido, ela irá enfrentar alguns obstáculos na fase do ensino formal, como, por exemplo, na alfabetização. O que acontece é que as funções cognitivas da pessoa com Síndrome de Down podem funcionar de maneira diferente, sua atenção, concentração e memória podem ter um outro timing das crianças consideradas "normais". Neste momento, muitos pais ficam em dúvida entre a escola de ensino regular e a escola especial. Consideramos importante também salientar que o nosso modelo de educação tem um padrão que não contribui muito para a inclusão. Com freqüência, percebemos boas experiências de inclusão em escolas consideradas "alternativas", são as escolas construtivistas, as montessorianas, e outras.
Se de um lado, a criança com a Síndrome de Down tem muito a ganhar em termos sócio-afetivos permanecendo no ensino regular, na maioria das vezes, estas escolas têm poucas alternativas para oferecer a estes alunos na apreensão dos conteúdos em sala de aula. Em contraste, as escolas especiais que, cada vez são mais escassas, colocam a criança em um ambiente muito protegido e algumas vezes segregador, no entanto, foca-se mais no seu aprendizado formal, usando as ferramentas adequadas para a sua aprendizagem. Então, por que lado optar?
Neste momento, a angústia costuma ser grande e costumamos dizer que infelizmente ou felizmente não há uma "receita de bolo" para estes casos. As crianças com Síndrome de Down, assim como outra criança qualquer, são muito diferentes entre si, tanto acerca da sua personalidade, quanto em relação aos diversos e variados interesses e habilidades.
Assim, os pais para escolherem o tipo de escola que vão colocar os filhos terão que pensar nas habilidades e interesses da criança, tendo coerência com as crenças e modelos familiares. Mas, não deveria ser assim com qualquer filho? Tem pais que optam por escolas mais rígidas, outros escolas religiosas, outros por escolas mais liberais e nós sabemos que estas escolhas são fortemente conectadas a visão de mundo dos próprios pais e aquilo que eles projetam para os seus filhos.
Há ainda algumas questões que norteiam esta discussão: a criança com Síndrome de Down deveria acompanhar a sua turma regular mesmo quando não apreende os conteúdos formais da mesma? Existe um benefício do entrosamento dentro de um grupo da mesma idade que pese mais do que o aprendizado em si, ou a criança deveria ficar em uma mesma série até apreender bem estes conteúdos? No segundo caso, o aprendizado formal é privilegiado sobre a experiência de vida do indivíduo em relação aos seus pares, visto que fatalmente ele ficaria em uma turma com crianças mais jovens em algum momento do aprendizado.
Uma dúvida mais recente que chega simultaneamente a novas experiências educativas em um âmbito internacional é se os pais devem contratar um mediador de ensino que permaneça com a criança em sala de aula, favorecendo a sua aprendizagem e orientando seus professores sobre a melhor forma de ensiná-lo.
A escolha deve ser dos pais. Algumas vezes, aconselhamos uma mescla destes modelos, por exemplo, se a criança ou adolescente vai a uma escola especial ele deveria ter algum espaço de convivência ou uma atividade paralela em algum grupo com atividades regulares como aulas de natação ou de educação musical. De outro lado, as crianças ou adolescentes com Síndrome de Down que freqüentam escolas regulares podem ter um acompanhamento psicopedagógico para ajudar na apreensão dos conteúdos escolares.
Quando os pais não conseguem escolher e sentem um peso muito grande sobre a sua responsabilidade, argumentando de forma legítima que não são especialistas em educação, eles devem buscar um profissional qualificado da área de psicologia ou pedagogia que os ajude a fazer esta opção de forma coerente com o seu modelo de família e levando em conta a singularidade do próprio filho. Pois, uma experiência exitosa para um amiguinho pode ser desastrosa para o seu próprio filho, visto que cada indivíduo com ou sem a Síndrome de Down é único.
Por fim, consideramos importante abordar a questão do preconceito, já que ainda hoje sabemos que com freqüência existe discriminação em relação ao aluno com necessidades educativas especiais, seja por parte direção da própria escola ou por parte dos pais das outras crianças consideradas "normais". Em primeiro lugar é importante citar que por lei as escolas devem receber as crianças com a Síndrome de Down sem nenhuma restrição. Mas será que todas elas estão prontas para receber um aluno "diferente"? Este ponto é muito delicado, mas costumamos orientar os pais a colocarem seus filhos em escolas que sintam que eles estão sendo bem recebidos, pois este ambiente de receptividade é fundamental para todos nós, principalmente naquilo que diz respeito a nossa aprendizagem. Outro ponto que constantemente apresentamos para pais e educadores é a defesa de um ambiente escolar inclusivo, pois só isso levará a uma sociedade inclusiva no futuro. A experiência de conviver com um amiguinho com a Síndrome de Down é riquíssima para qualquer criança ou adolescente. Assim, os "normais" aprendem na prática conceitos como diversidade, solidariedade, ética e respeito, e todos saem ganhando. Aconselhamos que as escolas que favoreçam a inclusão reúnam com freqüência os familiares, expliquem a sua filosofia e favoreçam a inclusão dos próprios pais das crianças com Síndrome de Down, afinal, muitas vezes, eles mesmos sentem-se discriminados pelas outras famílias.




Fernanda Travassos-Rodriguez
Psicóloga e terapeuta de família
Fonte: Sentidos

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Síndrome de Asperger

Com dificuldade de interagir, fazer amigos e tendência a se isolar, o aluno com síndrome de Asperger é um dos desafios para a educação inclusiva.
A doença é considerada um tipo leve de autismo que não afeta o desenvolvimento intelectual. É comum que os “aspies” – como são chamados – tenham inteligência acima da considerada “normal.”Especialistas defendem que as crianças que apresentam este tipo de síndrome podem - e devem - frequentar escolas regulares. “As pessoas aprendem de jeitos diferentes e a pluralidade faz com que a escola fique cada vez mais interessante. Ambientes homogêneos são desinteressantes”, diz Liliane Garcez, coordenadora do curso de pós-graduação inclusiva do Instituto Vera Cruz.

A animação “Mary e Max – Uma Amizade Diferente” mostra os problemas dos “aspies” trazendo personagem com Asperger. Na ficção, Mary, de 8 anos, uma menina gordinha e solitária, que mora na Austrália, torna-se amiga de Max, um homem de 44 anos, que tem síndrome de Asperger e vive em Nova York. Ambos têm dificuldade de fazer amigos e passam a trocar correspondências onde compartilham alegrias e decepções.
Diagnóstico: O primeiro obstáculo dessas famílias é acertar o diagnóstico. Muitas vezes percorrem verdadeiras maratonas em psicólogos, psiquiatras e neurologistas que chegam a confundir a síndrome com hiperatividade ou déficit de atenção.


Outra característica da síndrome é a fixação por interesses específicos, geralmente ligados ao campo das ciências, como biologia, corpo humano, astronomia ou dinossauros.Os “aspies” têm dificuldade de centrar o olhar em um determinado ponto e entender metáforas. Todas as expressões, para eles, têm sentido literal.A síndrome de Asperger é causada por alterações genéticas associadas a fatores hereditários. É mais comum em meninos e os indícios podem ser percebidos a partir dos 3 anos.



Fonte: G1



“Nenhum homem é uma ilha isolada em si mesmo. Todo o homem é um pedaço de continente, uma parte de terra firme” John Donne

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Motivação na Aprendizagem




Um bom didata, tem no seu ânimo, fonte de motivação para todos...Os professores estão sempre se perguntando sobre o que devem fazer para que os alunos realmente aprendam. Segundo o dicionário Silveira Bueno, motivação quer dizer exposição de motivos ou causas; animação; entusiasmo. Através dessas definições, pode-se constatar que estar motivado é estar animado, entusiasmado. Para isso, é necessário ter motivos para se chegar a esse estado.Qualquer coisa que se faça na vida, é necessário primeiro a vontade de realizá-la, senão nada acontece. Isso também ocorre na educação. Educação requer Ação e como resultado dessa ação, há o APRENDIZADO. Mas para que se realize a ação e esta resulte no aprendizado é necessário, inicialmente, que haja a VONTADE, nesse caso, a vontade de aprender. O professor deve descobrir estratégias, recursos para fazer com que o aluno queira aprender, em outras palavras, deve fornecer estímulos para que o aluno se sinta motivado a aprender. Como por exemplo:Dar tratamento igual a todos os alunos;Aproveitar as vivências que o aluno já tem e traz para a escola no momento de montar o currículo, incluir temas que tenham relação, isto é, estejam ligados à realidade do aluno, a sua história de vida, respeitando a sua vida social, familiar;Mostrar-se disponível para o aluno, ou seja, mostrar que ele pode contar sempre com o professor;Ser paciente e compreensivo com o aluno;Procurar elevar a auto-estima do aluno, respeitando-o e valorizando-o;Utilizar métodos e estratégias variadas e propostas de atividades desafiadoras;Mostrar-se aberto e afetivo para e com o aluno;“Acolher” realmente o aluno;Dar carinho e limites na medida certa e no momento adequado;Manter sempre um bom relacionamento com o aluno, e consequentemente, um clima de harmonia;Fazer de cada aula um momento de real reflexão;Ter expectativas positivas acerca do aluno;Saber ouvir o aluno;Não ridicularizá-lo jamais;Amar muito o que faz, a sua profissão de professor;Mostrar para o aluno que ele pode fazer a DIFERENÇA, isto é, que ele tem o seu lugar e o seu valor no mundo;Perceber que ele, o professor, pode fazer a DIFERENÇA, para o aluno;O professor deve ensinar o aluno a ser ético e crítico, mostrando a ele que a crítica é boa , desde que feita de maneira adequada e que a ética é fundamental em qualquer relacionamento humano, em qualquer ambiente: Familiar, Social, Escolar, entre outros.
E que possamos acolher nossos alunos com amor, e saber discernir as situações.....

Autora: Cássia Ravena Mulin de Assis Medel

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Ideias Para Trabalhar a Copa



Objetivo:

• Conhecer, valorizar e divulgar as diversas culturas.

• Identificar as danças, músicas, comidas, crenças e roupas tradicionais de cada país.

• Conhecer a história das copas.

• Identificar cada país e os dias que jogam.Formulação dos Problemas

• Onde será realizada a Copa do Mundo?

• O que podemos observar nos grupos?

• Quais são as comidas e danças típicas dos países participantes?

• Você conhece algum desses países?Tempo da Atividade: Depende do ritmo da turmaMaterial

• Material para fazer a viseira: cartolina, canetas, colas etc.

• Hino Nacional

Temas Transversais

Ética e cidadania: Envolver todo o conteúdo no tema PAZ, já que se fala em campeonato mundial, abordar a união dos povos pelo esporte, a necessidade de um trabalho coletivo bem planejado, o respeito entre os envolvidos e com as regras, bem como aceitação de que não se vence sempre... Que temos que aceitar a derrota e dela extrairmos novas estratégias.

Meio ambiente: Observar no meio ambiente as mudanças ocorridas em razão da Copa (pinturas, enfeites em geral) e analisar os aspectos positivos (torcida) e negativos (poluição visual, sujeira)Pluralidade cultural: Observar a língua falada em outros países e resgatar alguns usos e costumes de alguns países que nós, brasileiros, herdamos. As colônias brasileiras nos países que sediam a Copa e colônias destes países no Brasil.

Sensibilização: Mostrar fatos aos alunos, ler textos ou exibir vídeos sobre as Copas.

Biblioteca:

Leitura do texto: Jogo de bola (Cecília Meireles)Leituras sobre as copas (jornais, revistas, livros)Montar uma revistinha da copa com atividades desenvolvidas nas diversas disciplinas.Ed. Artística: Viseira da Copa / Bandeirinhas para enfeitar a escola / Desenhos livres sobre a Copa
Música: Rumo ao Penta (Pelé)

Ed. Física: Organizar um jogo de futebol / As regras do futebol e a função de cada jogador./ Tipo de roupa adequada para a prática do futebol (uniforme).

domingo, 13 de junho de 2010

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Estamos respeitando a infância de nossas crianças?

“A criança é o reflexo do que o adulto e a sociedade querem que ela seja, referindo a uma criança concreta que é construída socialmente” (RODRIGUES, 2001).Respeitar a infância é muito mais que respeitar as necessidades básicas da criança, é respeitar seu desenvolvimento psíquico, considerando cada fase em que se encontra.Diversas atitudes do adulto em relação à criança constituem formas de desrespeito a à infância, grande parte delas sem perceber, pois suas intenções são as melhores possíveis.Infelizmente algumas dessas atitudes podem acarretar grandes danos em seus filhos. às crianças. Por isso, os pais devem sempre procurar informações sobre como agir com seus filhos em cada fase de sua vida.Atitudes consideradas normais pela maioria das famílias podem prejudicar as crianças. Os pais estão passando pouco tempo – uma hora e meia a duas horas -diárias com seus filhos. , tanto o pai quanto a mãe passam apenas de uma hora e meia a duas horas diárias com seus filhos,Casos assim são cada vez mais comuns.Resultando , resultando em muitas crianças infelizes e inseguras.Muitos pais estimulam a precocidade nas crianças, incentivam o uso de brinquedos não indicados para sua idade; permitem que assistam a filmes e utilizem sites e jogos impróprios para sua faixa etária; também dão explicações e informações mais complexas do que ela espera e pode compreender; estimulam comportamentos precoces como o uso de maquiagem nas meninas; ou estimulam os meninos a brigar e a namorar. Resultando em O resultado são crianças agitadas, confusas e imaturas.O brincar é um direito que deve ser respeitado e propiciado, a convivência e as brincadeiras ao ar livre são fundamentais. A maioria dos pais, por comodidade, incentivam o lazer que agrada ao mundo adulto. Até mesmo as menores são incentivadas a assistir à televisão, jogar vídeo game ou acessar a internet, frequentar restaurantes e shoppings. Resultando em A consequência são crianças com pouca criatividade e imaginação, além de sedentárias e consumistas.Exige-se dos filhos uma agenda lotada de compromissos, ;acredita-se que, se ele ficar um período em casa, brincando, estará perdendo tempo. Assim acabam sobrecarregando-os com um grande número de atividades, para prepará-los para o futuro. Resultando , resultando em crianças ansiosas, sem tempo de viver a infância. As doenças do mundo adulto acometem as crianças, como depressão, síndrome do pânico, estresse.As experiências infantis relacionadas a brincadeiras e a fantasias são estruturantes e organizadoras da personalidade. A criança privada dessas experiências pode apresentar problemas psicológicos hoje e/ou futuramente.


Respeite a Infância!



Adriani Cunha/Psicóloga e psicopedagoga/Revista Educar

quarta-feira, 2 de junho de 2010

terça-feira, 1 de junho de 2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Idéias que motivam

Aluno desmotivado não aprende, e se não aprende começa a tentar desviar a atenção dos outros. Em pouco tempo você já tem vários alunos com problemas. Tente motivar seus alunos com aulas mais atraentes e diversificadas. Leve músicas, violão, vídeos, jogos, torne a aula mais dinâmica e faça com que eles participem mais, tomando uma parte da responsabilidade do andamento das coisas em suas mãos. Antes de começar uma matéria nova, dê uma introdução e peça a eles que pesquisem sobre o assunto, na aula seguinte faça perguntas e através delas construa sua aula. Em vez de escrever as coisas na lousa, leve cartazes coloridos e com desenhos ou figuras, além de ficar mais interessante para eles, você poderá usá-los de novo com outras turmas, além de poupar o tempo que você gasta enchendo a lousa. Dê tarefas criativas, nas quais o aluno coloque em prática aquilo que aprendeu ou que já sabe. Dê trabalhos em grupo na classe e fora dela para promover a interação dos membros da classe, tornando o ambiente amigável e cooperativo. Faça as coisas de maneiras diferentes, surpreenda seu aluno, para que ele nunca saiba como será sua aula.













domingo, 30 de maio de 2010

Movimentar-se é preciso.

As crianças estão cada vez mais cedo ligadas às novas tecnologias; o que não é ruim. O problema está em: quando se gasta tempo demais diante da tela do computador não se valoriza a prática de atividades físicas tão importante para circulação sanguínea e prevenção de doenças.
Estimular brincadeiras direcionadas para a movimentação do corpo, combate diretamente a obesidade causada, entre outros motivos, pela vida sedentária.
Planejar aulas que valorizem a movimentação é pantar nos alunos a semente de saúde e qualidade de vida.

sábado, 29 de maio de 2010

O conhecimento através do brincar


Dentro do contexto social educacional a oportunização do brincar assumiu características próprias, pois seu papel dentro do campo da educação cresceu e hoje podemos afirmar, com segurança, que ela é um aagente de mudança do ponto de vista educacional, e por acreditar nessa afirmação, considera-se que o desenvolvimento da criança acontece através do lúdico; ela precisa brincar para crescer, precisa do jogo como forma de equilibraçao com o mundo.



Brincando e jogando, a criança reproduz suas vivências, transformando o real de acordo com os seus desejos e interesses. Por isso, pode-se dizer que atraves do brinquedo e do jogo, a criança expressa, assimila e constrói a sua realidade. É o reconhecimento do valor inerente ao prazer de pertencer a esse enorme tabuleiro onde ganha-se, perde-se, joga-se e aprende-se; sempre.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Algumas atividades para a Educação infantil...

Desenvolver atividades em Educação Infantil não é nada fácil, em razão dos alunos serem muito pequenos e ainda por não corresponderem de forma motora a muitas atividades. Assim, seguem algumas sugestões que poderão auxiliar o professor no cotidiano da sala de aula, bem como fora dela.

Caixa de Sensações: o professor pode encapar uma caixa de tênis fazendo um furo em forma de círculo, com dez centímetros de diâmetro. O professor deverá organizar materiais como retalhos, flocos de algodão, pedaços de lixa, tampinhas, caixinhas e outros objetos e ir colocando-os por uma das extremidades, a fim de que a criança, com a mão do outro lado, identifique o material.






Caminho Colorido: com folhas de papel pardo , faça um caminho para que as crianças carimbem os pés, com tintas coloridas. É uma atividade que envolve muito as crianças, e as deixam muito felizes.

Toca do Coelho: Dispor bambolês no pátio da escola de forma que fiquem duas crianças em cada um e que sobre uma fora do bambolê. Ao sinal do professor, as crianças deverão trocar de toca, entrando duas em cada um. Sempre sobrará uma criança fora da toca.De onde vem o cheiro?: A professora irá passar perfume em um paninho e o esconderá na sala, num lugar fácil, onde os alunos deverão descobrir de onde vem o cheiro.Dentro e Fora: Fazer uma forma geométrica bem grande no chão e pedir que as crianças entrem na delimitação desse espaço. Se quiser o professor poderá fazer outra forma dentro da que já fez onde irá pedir que os alunos adentrem também, explorando ainda que se a forma é pequena eles irão ficar apertados.




Arremesso: O professor fará uma linha no chão, usando fita crepe e as crianças deverão arremessar garrafinhas plásticas cheias de areia, para frente. O professor irá medir as distâncias e verificar quem conseguiu arremessar mais longe. Depois, em sala de aula, poderá fazer um gráfico explicativo.

Pneus: Esses podem ser usados para várias brincadeiras, como pular dentro e fora, se equilibrar andando sobre a parte de sua lateral ou ainda quem consegue rolar o pneu de um determinado lugar até outro sem deixá-lo cair.Que som é esse?: Com faixas de tnt preto, vendar os olhos dos alunos e fazer diferentes barulhos usando instrumentos musicais, latas, brinquedos, etc., a fim de que as crianças identifiquem os mesmos.



Caixa Surpresa: Com uma caixa de papelão encapada, o professor irá mandar para a casa de um aluno a fim de que os pais enviem algum material que possa ser descoberto pelas crianças. O professor vai fazendo descrições do material, até que as crianças descubram o que é.




Pega-Pega Diferente: Dividir a turma em dois grupos e identificá-los com lenços ou fitas de cores diferentes. Após o sinal do professor os grupos deverão pegar uns aos outros e a criança pega deverá ficar num espaço delimitado pelo professor. Vence o grupo que tiver mais pessoas que não foram pegas.

TRADICIONAL(REAL) X DINÂMICO(IDEAL)

Podemos observar que os bons docentes costumam encontrar métodos adequados, selecionando os que consideram os melhores entre numerosas fontes de informação disponíveis. Os métodos tradicionais de ensino não são totalmente bons ou ruins, nem todas as práticas educacionais modernas são merecedoras de aceitação ou de rejeição indiscriminadas. Um professor que ministra suas aulas de modo expositivo, considerando que todos os seus alunos terão conteúdo suficiente para fazer suas provas, não faz de suas aulas a porta do sucesso de seus alunos. Notamos nessa mentalidade o não-comprometimento com o magistério, pois esse mestre não se importa muito com os seus alunos, e não leva em conta a possibilidade de que eles não queiram aprender a fazer sua tarefa e que estejam ali apenas para receber o diploma. Observamos também que freqüentemente em sala os professores solicitam silêncio absoluto de todos os seus alunos, não aceitando ser interrompidos em hipótese alguma, e, quando alguém "ousa" fazê-lo, acabam com a aula. Eles passam a falar da indisciplina dos alunos e não respondem o que lhes foi perguntado. Aulas cansativas são uma constante, quando um professor as ministra de forma expositiva com cálculos por tentativas, o que acreditamos ser inadmissível, pois leva o aluno a vê-lo como incompetente, e não como um bom professor, aproveitando de forma insatisfatória seu tempo. Os alunos sentem muitas dificuldades em entender o que o professor quer que eles aprendam. Alguns se sentem desestimulados por não terem suas necessidades satisfeitas.

A criatividade e a curiosidade que existem em cada ser humano tornam-nos sempre interrogativo, fazem com que ele queira perguntar. Mesmo os mais introvertidos sentem a necessidade de satisfação a esses anseios. A resistência entre professor e aluno ocorre quando o professor acha-se o "dono da verdade" e pensa que, se ele não transmitir seus conhecimentos, os alunos não serão capazes de pensar sozinhos. Talvez eles não saibam mesmo organizar seus pensamentos, e nesse caso o professor deve ser um orientador para essa organização, em vez de acreditar que os alunos não são capazes de pensar sozinhos. Geralmente, os professores valorizam muito as técnicas tradicionais, como as aulas expositivas, como único meio de transmitir o conteúdo escolar. A aula expositiva é uma dessas técnicas tradicionais de ensino, mas deve ser adequada às exigências do aprendizado de cada classe, levando em consideração os conhecimentos dos alunos. Ao empregar a aula expositiva, o professor pode assumir duas posições: dogmática ou de diálogo.A técnica da aula expositiva é mais viável se o professor optar pela posição de diálogo e observar alguns procedimentos que estabeleçam claramente os seus objetivos: planejar a seqüência da aula, manter o aluno em atitude de reflexão, dar alguns exercícios rápidos, fazer recapitulações das noções apresentadas e observar durante a aula os sinais de aborrecimento ou cansaço dos alunos.Um docente dogmático, durante a sua exposição, não permite perguntas, e, quando algum aluno o faz, ele começa um discurso inacabável e insensato a respeito de a classe estar conversando, não demonstrar boa vontade em aprender. Isso nos leva a crer que o docente também não consegue demonstrar a boa vontade em ensinar. Ele, na verdade, procura uma classe estática, mas isso não é possível, pois o mundo é dinâmico. Ao interromper sua exposição mesmo que seja nos primeiros minutos da aula, o professor demonstra com isso uma incoerência, pois qualquer disciplina tem de aceitar o diálogo. Se o trato com o ser humano for autoritário, traz descontentamento. E, no caso, o aluno desmotiva-se em tirar suas dúvidas. Tal fato é inadmissível, pois, afinal, é na sala de aula que deve ser esclarecida toda e qualquer dúvida. Nesse ambiente deve ser feito todo possível para satisfazer-se as necessidades de aprender dos alunos. Utilizar, portanto, o tempo para fazer repreensões, dizer que os alunos são indisciplinados, arrogantes, perturbadores da ordem, que eles não dão valor ao tempo que ali estão é uma atitude questionável, pois o professor, ao fazer isso, também está perdendo seu tempo, sem conseguir demonstrar a real necessidade do comprometimento no aprendizado. O discurso soa como dos mestres autoritários, que querem seus alunos passivos, quietos e acríticos. O comportamento dos adolescentes está mudando. Eles não são agressivos, são apenas críticos, e alguns professores não aceitam críticas e questionamentos. Segundo FREIRE (2000), o professor autoritário afoga a liberdade do educando. O professor não deve resvalar para a agressividade e emotividade, visto que o produto do aprendizado e da técnica é cada vez menos proveniente do talento improvisado de poucos. Na educação não devem existir improvisos, pois somente com muito planejamento e flexibilidade o professor conseguirá detectar e ajustar as necessidades de seus alunos, ajustando o seu atendimento ao mercado que espera por eles.

NÓVOA (1991) nos fala do encanto, da emoção de possibilitar o desenvolvimento intelectual dos alunos. Essa paixão apontada pelo autor é a mesma que todos devem ter em escolher sua profissão, ao pesar os prós e os contras dessa escolha. Assim que isto estiver feito e o profissional decidir o que quer, deve se envolver sempre mais e mais com sua carreira. Na educação é ainda mais importante este envolvimento, mesmo porque ela é responsável por muitas "cabeças". O professor autoritário não conseguirá aproximar-se de seus alunos, e vice-versa. Como um bom professor deverá orientar seus alunos, se não conseguir ver suas necessidades? Quando o professor que ainda ministra suas aulas tal qual seus antecessores o faziam, o que se vê é que, quando um fala, todos se calam. Será mesmo que ao se calarem, estão aprendendo o conteúdo, ou estão aprendendo a serem pessoas passivas e sem interesse?Por diversas vezes deparamos com aulas não planejadas, exercícios resolvidos por tentativas, dando uma margem de pensamento aos seus alunos que nem esses eles, docentes sabem como finalizar. Quando algum aluno lhes faz perguntas, ou simplesmente diz não entender o que ele acabou de fazer, esses professores culpam-no por não prestar a devida atenção desde o início, e não conclui o exercício, responsabilizando a classe pela falta de interesse. Entretanto, é possível perceber que uma parte dos professores não sente necessidade de se formar. Em geral, isto acontece porque pensam que o saber fazer é uma questão de dom ou de experiência, e não acreditam que os psicopedagogos ou outros especialistas possam dar-lhes qualquer ajuda. Estes professores protegem-se da formação em nome de uma concepção da profissão que nega o seu próprio sentido. Isto está muito claro na formação contínua. Quando é facultativa, há quem a ignore totalmente, quando é obrigatório, nada impede que se leia jornal ou se durma durante o seminário. A possível solução poderia ser o professor poder continuar ministrando suas aulas expositivas, mas adotando uma posição sempre voltada ao diálogo, já que seus alunos procuram essa troca e necessitam dela. Se o professor adotar uma postura mais construtivista, e deixar um pouco de lado o que ele imaginou como aluno ideal e se preocupar com o aluno real, tudo poderia ser amenizado em sala de aula. Para ROSA (2000), os professores, por não saberem trabalhar com o aluno real, transferem a culpa, por seu fracasso, e, cansado de tentar, o aluno real desiste e vai embora. Os que permanecem até o fim levam consigo um estranho sentimento de vazio e a certeza de que muito pouco a escola teve para lhes oferecer. Dessa forma, muitos desses alunos entram para o mercado de trabalho sem o conhecimento necessário.Ao professor que atua de forma dogmática, diríamos que precisa fazer um novo planejamento, um curso ou ler mais sobre prática e didática de ensino; tentar aceitar as mudanças do mundo e não querer ensinar da mesma forma com que ele aprendeu; ser flexível e estar mais preocupado com o aluno. E assim pode transformar-se em líder (PILETTI,1993) de seus alunos, e todos poderão vê-lo como um profissional atualizado, disposto a ajudar e orientar seus educandos. O professor com algum tipo de liderança desperta o espírito criativo em seus alunos, atende ao desenvolvimento social e providencia modificações que proporcionem formas mais eficientes de enfrentar as mais diferentes situações.

O espírito criativo, nos dias atuais, é mais necessário do que nunca, uma vez que as exigências sociais tornam-se cada vez mais prementes, em conseqüência do aumento da população e a democratização da educação, que predispõe maior número de pessoas a aspirar pela participação nos bens materiais e espirituais da cultura. O atendimento ao espírito criador do educando favorece também o desenvolvimento da sua personalidade e a explicitação de todas as suas potencialidades inatas. Fazer com que o aluno seja livre para pensar e tenha possibilidades de desembaraçar-se perante uma questão, para não ser levado a aceitar ou assumir atitudes que não sejam fruto de sua própria decisão, é dever do educador que oferece oportunidades para o aluno se desenvolver, ser criativo e crítico. O papel do professor é, muitas vezes, decisivo, pois depende dele, da sua liderança e compenetração serem bem ou malsucedidos o entendimento e a compreensão tidos pelos alunos. Conclui-se que todos os métodos são válidos, quando se observa a quem vamos aplicar cada um deles. Não devemos estacionar no tempo, nem devemos querer ensinar da mesma forma pela qual aprendemos. Se o resultado do método utilizado for desfavorável, devemos verificar e planejar novamente os procedimentos para que esse insucesso deixe de acontecer, e, se for favorável, o planejamento precisa considerar o público a quem será aplicado, para que obtenha melhores resultados ainda. O professor deve estimular os educandos a pensar, criticar e analisar, para que ele se fortaleça e possa enfrentar o dia-a-dia desafiador no qual vivemos. Os docentes precisam acompanhar as mudanças e aceitá-las, participando mais do cotidiano dinâmico de seus alunos, para poder dar e receber o merecido reconhecimento. Para o bom andamento de uma de aula, o professor "ideal" deverá acompanhar os avanços de seus alunos, diagnosticando suas falhas, alimentando as discussões, com materiais e textos e, até mesmo, impondo limites, quando necessário. Isso não faz do professor, porém, o "dono da verdade", a quem cabe tomar todas as decisões. Dependerá ainda dele a criação e o fortalecimento de um ambiente cordial e afetivo, de vínculos que possibilitem a tomada de decisões conjuntas, ou seja, entre professor e alunos.

( Leliane Aparecida Castro Rocha)